Reforma da Previdência tira dinheiro do povo

‘Reforma’ da Previdência vai tirar dinheiro do povo para encher o bolso dos banqueiros

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População carente ficará sem recursos

O economista da Auditoria Cidadã Rodrigo Ávila diz que a “reforma” da Previdência vai servir para retirar recursos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, para garantir o pagamento dos custos com juros e amortizações da dívida interna.

Segundo ele, os mecanismos que remuneram as sobras de caixa dos bancos privados garantiram o pagamento de cerca de R$ 1 trilhão, nos últimos 10 anos, equivalente ao valor que o governo alardeia que vai economizar com as mudanças nas aposentadorias na próxima década.

Juros consomem mais que Previdência

“Apesar do discurso dominante de que a Previdência é a grande vilã das contas públicas, na verdade, uma soma muito maior de recursos é destinada para juros e amortizações da dívida pública, beneficiando setores muito ricos como grandes bancos e investidores. Nos últimos dez anos, levou R$ 1 trilhão em remuneração de sobra de caixa dos bancos. É uma forma de dívida interna chamada de operações compromissadas. Significa tirar dinheiro do povo para encher o bolso dos banqueiros, em bom português”, explicou.

https://riaambrasil.org.br/governo-deve-parar-de-remunerar-caixa-dos-bancos-em-vez-de-atacar-previdencia/

Ele classificou como “escandalosa” as mudanças definidas pela “reforma”, como a redução nos valores das aposentadorias, o aumento do tempo de contribuição e introdução de idade mínima – 62 anos para mulheres, 65 para homens. Para se aposentar com aposentadoria integral, o trabalhador terá que contribuir por 40 anos.

Ainda assim, o valor do benefício será reduzido, porque passará a considerar a média de todas as contribuições, enquanto atualmente um quinto das contribuições mais baixas são descartadas.

(* Com informações da Rede Brasul Atual – link abaixo
https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/08/reforma-da-previdencia-vai-tirar-dinheiro-do-povo-para-encher-o-bolso-dos-banqueiros/

Ouça a reportagem pela Rádio Brasil Atual

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