Benefícios previdenciários, como aposentadoria e pensões podem ficar congelados por dois anos. A ideia é desvincular estes rendimentos do reajuste anual do salário mínimo.
Para fazer um comparativo, neste 2020, o salário mínimo foi corrigido em 4,7%, mas os benefícios acima do piso, em um valor mais baixo, 4,48%.
Pela menos esta é a intenção do ministério da Economia, conforme admitiu o secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues.
Ainda segundo o secretário revelou à imprensa, a medida conta com o apoio do ministro Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro.
A ideia do governo é direcionar a renda gerada com estas medidas para o financiamento do programa Renda Brasil.
Não só aposentadoria e pensões ficariam congeladas, mas também o salário-maternidade, auxílio-doença e salário-família, entre outros.
O BPC – Benefício de Prestaçao Continuada ficaroia de fora destas medidas.
Economia de R$ 58 bilhões
Pelos cálculos do Ministério da Economia, se implantada, a medida pouparia R$ 17 bilhões em 2021 e de R$ 41,5 bilhões em 2022 — ou seja, de R$ 58,5 bilhões nos dois anos.