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‘Crise fabricada’

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‘Crise fabricada’

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'Crise fabricada'

Post By: riaam 19 de agosto de 2019 0 Comment aposentadoria, aposentados e pensionistas, crise, recessão, Reforma da Previdência, Reforma Trabalhista

“Crise em que estamos no Brasil é fabricada”, diz Maria Lucia Fatorelli

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Maria Lúcia Fatorelli

Os mais respeitados teóricos de economia são claros ao elencar os principais motivos pelos quais as crises estruturais são geradas em Estados nacionais, tais como a derrocada de bancos, a quebra de safras, as epidemias e as guerras. O Brasil não se deparou com nenhum desses fatores nos últimos anos, mas os elevados índices de desemprego e o insucesso das contas públicas mostram que o país passa por um momento de caos financeiro.

Então o que pode ter provocado a crise que já atinge patamares nunca antes vistos na história da República? A auditora fiscal aposentada da Receita Federal Maria Lucia Fatorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, alimenta a tese de que o próprio governo, na defesa dos interesses de grandes grupos econômicos, é o responsável por este quadro.

“A crise em que estamos é fabricada. O que provocou essa crise foi justamente a política monetária do Banco Central. A partir de 2013, o Copom [Comitê de Política Monetária] começou a subir a taxa Selic, que estava em 7,25%, em todas as suas reuniões. Ela chegou a 14,25% e ficou nesse patamar indecente por mais de um ano sem justificativa, dizia-se que queria combater a inflação, mas essa justificativa é furadíssima”, comentou.

“O que produz inflação no Brasil, especialmente nessa época, é a falta de energia, que subiu em média 60%, houve casos em que subiu 100%, o preço de combustíveis altíssimos com essa política de preços insana da Petrobras, preço de serviços administrados, como a telefonia. Essa inflação toda é repassada para a chamada dívida pública. O Banco Central aumentou as taxas nesses patamares absurdos e simultaneamente foi aumentando o volume dos depósitos voluntários da sobra de caixa dos bancos, as chamadas operações compromissadas”, prosseguiu Fatorelli.

Contribuições previdenciárias

“Não agimos tendo superávit nas contribuições previdenciárias e sociais de dezenas de milhões de reais todo ano. O governo nem precisava entrar com recursos, durante décadas as contribuições davam conta e sobravam até R$ 80 bilhões por ano. Em 2015, sobraram R$ 13 bilhões e também houve uma mudança no superávit primário. Vínhamos produzindo todo ano um superávit primário, ou seja, gastávamos menos do que arrecadávamos com tributos e contribuições, no período de 1995 até 2015 ainda sobrou R$ 1 trilhão. De repente tudo isso mudou”, comentou a coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida.

Como solução para a crise, Maria Lucia Fatorelli aposta no inverso da estratégia apresentada pelo ministro Paulo Guedes de rever as regras de aposentadoria. A auditora lembrou que os recursos financeiros em circulação acabam retroalimentando a economia, ao contrário do que acontece nas mãos dos rentistas.

Ouça a entrevista na íntegra

(* Com informações do Programa Faixa Livre –
http://www.programafaixalivre.com.br/noticias/crise-em-que-estamos-no-brasil-e-fabricada-diz-maria-lucia-fatorelli/?fbclid=IwAR2W8jR2jiOjN-J_sYK1B5Qc1qDVZQsYyOAqm-zJfs2c-YmrfdcOzl0qXNo

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A bomba-relógio do desemprego

Post By: riaam 28 de junho de 2019 0 Comment desempregados e desalentados, Desemprego, economia em queda, recessão, retomada do crescimento

Só em 2033 o desemprego no Brasil retrocederá para abaixo dos 10%

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Filas e mais filas de desempregados (Imagens: Pixabay)

O economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), divulgou nesta semana prognósticos desoladores: com um crescimento econômico anual projetado de menos de 2%, só em 2033 o desemprego no Brasil retrocederá novamente para abaixo dos 10%.

No momento, 12,5% da população economicamente ativa está sem trabalho, depois de um mínimo de 6,2% em 2013. Contudo, na época o governo pagou caro por esse nível de ocupação, com um déficit estatal alto – muito mais gastos do que arrecadação – e preços elevados de energia e transporte, por exemplo. A economia do país sofre até hoje as consequências dessa “política de emprego”.

Hoje são 13,2 milhões de desempregados, e os números são ainda mais desoladores, se considerados também os que estão subempregados ou desistiram de procurar trabalho, com o total de afetados chegando a 28,4 milhões.

Mais desempregados do que toda a União Europeia

Em comparação: com 512 milhões de habitantes, ou seja, cerca de duas vezes e meia a população do Brasil, a União Europeia tem 16 milhões de desempregados, além de redes de assistência social ausentes no Brasil. E isso apesar de alguns Estados do bloco europeu também apresentarem taxa alta de desemprego.

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Seres humanos descartáveis

Por mais sombrios que soem os prognósticos de Duque, é preciso notar que eles se baseiam em estimativas conjunturais otimistas. Um crescimento médio do PIB de cerca de 2% ao ano é bem superior ao que o Brasil tem apresentado historicamente. Desde 1980 o crescimento per capita tem estado bem abaixo da média da economia mundial, limitando-se a cerca de 1% ao ano.

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O desalento

O país ainda não tomou consciência da bomba prestes a explodir em seu mercado de trabalho. Pois o desemprego ainda deve crescer, quando, devido à digitalização da sociedade brasileira, ainda mais cidadãos perderem seus empregos. A recessão e o mercado fechado, com pouca concorrência, proporcionou às empresas nacionais uma pausa para respirar, em termos de modernização e automatização.

Há mais de duas décadas a produtividade das empresas brasileiras está estagnada. Porém os planos de abertura do mercado as forçam agora a modernizar suas unidades – do contrário, não terão chance contra os produtos importados, e muito menos poderão competir na exportação: a palavra-chave é “indústria 4.0”. Nesse processo de reestruturação, os brasileiros perderão postos de trabalho em massa, acompanhando a reviravolta estrutural que se realiza em todo o mundo.

(* Com informações da Deutsche Welle e Jornal GGN)
Leia mais em

https://jornalggn.com.br/trabalho/so-em-2033-o-desemprego-no-brasil-retrocedera-para-abaixo-dos-10/


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