O mercado descobre a força da “geração madura”

Pesquisa questiona o ‘senso comum’ em torno dos idosos

Dois eventos realizados em Belo Horizonte em um dia como qualquer outro, uma terça-feira, 21 de agosto, apontam para um fenômeno que poderia ser entendido como simples coincidência. Mas que reflete uma tendência forte. A divulgação de uma pesquisas sobre a geração de “cabeças prateadas” e um encontro promovido por um site MaturiJobs, voltado à geração de mais de 50 anos, revelaram que os idosos fazem parte de um segmento muito mais vivo e dinâmico do que supõe a percepção da própria sociedade.

Aliás, idoso não é o melhor termo para definir o grupo das pessoas com mais de 60 anos, alvo da pesquisa “Tendências do Mercado Prateado de Minais Gerais em Minas Gerais”, conduzido pela Pipe.Social e Hype60+ e encampada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

Os representantes do segmento preferem ser chamados de “maduros”. São pessoas com mais de 60 anos que namoram on line, continuam curtindo rock e buscam aprimoramento intelectual e profissional. Nada parecidas com os avós de gerações passadas.

Potencial do ‘mercado prateado’

Recorte regional de um levantamento que será apresentado nacionalmente em outubro, o estudo demonstra um cenário da faixa da população que, no Brasil, movimenta anualmente R$ 1,6 trilhão. Para Lívia Hollerbach, sócia da Pipe.Social e uma das coordenadoras da pesquisa, as empresas não se preparam para o potencial do “mercado prateado”.

(* Com informações de Carlos Teixeira, do ‘Radar do Futuro’ – Leia mais Aqui )

 

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