Para FMI, somente a reforma da Previdência não é suficiente

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Fachada de sede do Fundo Monetário Internacional

O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, Antonio Spilimbergo, disse que a proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro é “forte”, mas só essas medidas não serão suficientes para resolver as contas fiscais brasileiras.

O economista afirmou que serão necessárias reformas adicionais para restaurar a sustentabilidade fiscal do país.

Spilimbergo disse que cumprir o teto de gastos nos próximos anos vai exigir “mudanças ambiciosas”. Uma das necessidades essenciais é reduzir as despesas públicas obrigatórias, aquelas que são atreladas à Constituição e que, portanto, são de difícil corte.

— É necessário que o Brasil resolva pressões fiscais estruturais — afirmou.

Economia tem ciclo de baixo crescimento

Em sua apresentação, o economista do FMI ressaltou que o país precisa tomar medidas para estimular o crescimento e avançar no ajuste das contas públicas.

— A economia está presa em um ciclo de baixo crescimento e alto endividamento. A medida que fixa um teto para a alta dos gastos públicos, aprovada no governo de Michel Temer, foi um primeiro passo, mas é preciso mais — disse ele.

(* Com informações da Zero Hora – Leia mais

https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2019/03/para-fmi-somente-a-reforma-da-previdencia-nao-e-suficiente-para-o-brasil-cjtae9qdf00k701peg7ay1f0n.html

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