O chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, Antonio Spilimbergo, disse que a proposta de reforma da Previdência apresentada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro é “forte”, mas só essas medidas não serão suficientes para resolver as contas fiscais brasileiras.
O economista afirmou que serão necessárias reformas adicionais para restaurar a sustentabilidade fiscal do país.
Spilimbergo disse que cumprir o teto de gastos nos próximos anos vai exigir “mudanças ambiciosas”. Uma das necessidades essenciais é reduzir as despesas públicas obrigatórias, aquelas que são atreladas à Constituição e que, portanto, são de difícil corte.
— É necessário que o Brasil resolva pressões fiscais estruturais — afirmou.
Economia tem ciclo de baixo crescimento
Em sua apresentação, o economista do FMI ressaltou que o país precisa tomar medidas para estimular o crescimento e avançar no ajuste das contas públicas.
— A economia está presa em um ciclo de baixo crescimento e alto endividamento. A medida que fixa um teto para a alta dos gastos públicos, aprovada no governo de Michel Temer, foi um primeiro passo, mas é preciso mais — disse ele.
(* Com informações da Zero Hora – Leia mais