Morando com idosos

Nos últimos dez anos, uma notável tendência tem surgido no Brasil: o aumento da convivência de idosos com mais de 65 anos com outras gerações na mesma residência. Isso é apoiado por estatísticas impactantes. Segundo dados da FGV Social, entre 2012 e 2022, essa tendência cresceu em todos os Estados do país.

A classe AB experimentou um notável aumento, passando de 20,32% em 2012 para 24,97% em 2022. Enquanto isso, a classe C representa o maior percentual de pessoas vivendo com idosos, com 25,04%.


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Essa mudança é uma resposta a diversos fatores, como o desemprego entre os jovens, o envelhecimento da população e o aumento do custo de vida. Adicionalmente, transformações culturais, como casamentos mais tardios e maior tempo dedicado à educação, também têm influenciado essa tendência.

Embora o Brasil gaste mais em previdência do que o Japão, o país com a maior longevidade no mundo, apenas 10,5% da população tem 65 anos ou mais, um aumento significativo em relação aos 7,7% de 2012.

Isso indica que os gastos com a população idosa devem continuar aumentando nos próximos anos, tornando crucial a adaptação de políticas públicas e sociais para atender às necessidades das famílias multigeracionais em constante evolução.


Texto com base em reportagem do ‘Estado de S. Paulo’


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